Semana Santa!

Se algo aprendi em meus anos como mãe umbandista é que a batalha de manter o equilíbrio entre os aspectos religiosos e seculares de uma celebração não são tão fáceis de lidar. E, não é fácil, porque as celebrações seculares quase sempre são mais atrativas que sua contraparte religiosa. A Páscoa não é a exceção é uma celebração litúrgica importante no ano. É um dia em que reafirmamos nossa fé entre os mortos. Mas, para a maioria das crianças, é o dia em que o coelhinho da Páscoa lhes traz uma cesta cheia de doces e presentes. Garanto-lhes que se vocês perguntarem a qualquer de seus filhos menores de 10 anos que escolham entre ir celebrar a união com os irmãos de fé ou participar de uma festa com coelho pascal incluído por certo este gracioso animal ganharia. O fato é que, descobri que se me esforço ao máximo, sempre há maneiras de encontrar conexões entre a religião e as tradições seculares. A maneira como fazemos é nosso desafio como pais, avós, tios, tias e padrinhos umbandistas que somos.
Por exemplo, enquanto seus filhos adoram a caça dos ovos de páscoa pela casa, (assim ganhariam os prêmios escondidos dentro), pode-lhes explicar que o costume dos ovos de páscoa tem uma origem que simboliza o cristianismo: assim como o ovo oculta uma vida que brotará, a tumba de Jesus também oculta os segredos de sua passagem pela terra. Também, que o desejado coelho de Páscoa remonta a antigos pregadores do norte europeu que viam na lebre um símbolo da Ascensão e de como deve viver o cristão: as fortes patas traseiras da lebre lhe permitem ir sempre para cima com facilidade, enquanto que suas débeis patas dianteiras lhe dificultam a descida. Estas pequenas explicações, que podem ser ditas a maneira de história, podem abrir a porta para uma discussão entretida sobre o batismo, os preceitos religiosos, etc.
Ainda se a criança é muito pequena para entender o Batismo, por exemplo, verdadeiramente significa, é bom ir introduzindo-os sobre este tipo de tema de uma forma simples e entretida. Por exemplo, quando seu filho abrir seu livro de fotos e observar as fotos de seu batismo, junto com seus familiares podem ir lhe contando que essas fotografias foram tiradas no dia em que ela passou a formar parte da família religiosa. Tais argumentos, pelo menos, fazem que os filhos sejam conscientes deste sacramento e do que significa.

2 comentários:

josy disse...

Gostaria de adquirir as coleções Jardim do Erê. Nao consegui entrar em contato.
aguardo retorno
josyquedo@yahoo.com.br

Anônimo disse...

Olá...
Quero comprar os livrinhos para começar a evangelização no templo que frequento. Enviei um e-mail mas não tive retorno até o momento.

Por favor, entre em contato: grazi.meireles@hotmail.com

Obrigada!